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Publicado em 27/06/2017 ás 08h19
“À primeira vista, a avaliação preliminar é que não se justifica de fato essa medida nesse momento”, afirmou Meirelles a jornalistas após encontro com o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Raimundo Carreiro.
“Não é proposta que chegou para ser aprovada ou não. Ela nem chegou ao nível ministerial”, acrescentou ele.
Na sexta-feira, Meirelles havia dito apenas que o uso do FGTS para substituir os primeiros meses do seguro-desemprego era proposta embrionária e que ainda não havia sido apresentada ao alto escalão da equipe econômica com números e objetividade.
Ele respondeu à notícia de que o governo estaria estudando reter parte do FGTS de trabalhadores demitidos sem justa causa para economizar com o pagamento do seguro-desemprego, em meio à difícil situação das contas públicas.
Nesta tarde, o ministro afirmou que a avaliação de que a medida não se justifica veio após conversa sobre o tema com o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira.
Questionado ainda sobre a reforma trabalhista, Meirelles reiterou expectativa de que a matéria será aprovada na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.
O ministro também afirmou a jornalistas que o governo está trabalhando para implantar o mais rapidamente possível o projeto de recuperação fiscal do Rio de Janeiro.
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